domingo, 6 de novembro de 2011

Por esta, por aquela, poesia...

O poeta usa a pena, e, sem pena escrevive o que ninguém vê...
Movido por sentimentos, poentes ou nascentes, atravessa por travessas e pontes, travessões e mentes...
Voa nas letras, com asas escritas à tinta, e se a pena cai, a poesia pousa, pausa, mas nunca é extinta...
O poeta porta a palavra que abre a porta... A chave de amor que a dor conforta...
Como poeta parto parado, tomo partido, e sonho acordado.
-Ei, ainda estás ai?
-Estou -Disse eu, que era ele até aquele momento.
-E por que sumiu? Não hão mais duvidas? Sem mais dilemas? Sem auto-contradições(automáticas)?
-Ainda está tudo aqui, em mim, em ti, na gente(exatamente por sermos gente)
-No meio dessa gente toda? E a urgência, pra onde foi?
-Pra longe, agora só tenho a calma(ainda que por vezes me inquiete)...