Outra cerveja, outro gole, outro dia e outro poema.
Versos repetidos e resignados, rotina transcrita em poesia.
Almoço atrasado, planejamentos que nunca serão cumpridos e sonhos que não são meus.
Enfiados em mim, alimentam-se de entranhas e de vontade de viver,
Crescendo na mesma medida que esta outra se esvai...
Chuva e terra molhada... Essas coisas já me fizeram feliz, hoje parece que nem a cerveja mais gelada...
Depressão? Ansiedade? Remédios! Porque sofrimento não pode nos parar.
Que vivamos e sigamos em frente, fronte entorpecida e poesia poente.
Prosseguir até o dia da tão demorada partida.
Para onde? Talvez para outra versão insipida, onde ao fundo toque la Belle De jour.
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