domingo, 2 de maio de 2021

Dó de domingo.

 Outra cerveja, outro gole, outro dia e outro poema.

Versos repetidos e resignados, rotina transcrita em poesia.

Almoço atrasado, planejamentos que nunca serão cumpridos e sonhos que não são meus.

Enfiados em mim, alimentam-se de entranhas e de vontade de viver,

Crescendo na mesma medida que esta outra se esvai...

Chuva e terra molhada... Essas coisas já me fizeram feliz, hoje parece que nem a cerveja mais gelada...

Depressão? Ansiedade? Remédios! Porque sofrimento não pode nos parar.

Que vivamos e sigamos em frente, fronte entorpecida e poesia poente.

Prosseguir até o dia da tão demorada partida. 

Para onde? Talvez para outra versão insipida, onde ao fundo toque la Belle De jour.

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