segunda-feira, 1 de agosto de 2011



Ah, meu quarto... Mais uma vez me acomodo nesse cômodo incômodo...
Como dói... Ou devia: se doesse, pelo menos alguma coisa sentiria... Na verdade não dói: A rotina anestesia.
Fico dormente; demente. Minha caneta no papel mente. Mente tão bem que acredita ser gente: Gente de letras em linhas -entrelinhas-; fora de linhas.
Me perco nas minhas palavras... -que deviam ser dela, ou já são- ...

Outro devaneio, mera quimera, outra ilusão.
Perdi
a
linha.
Me acho: Ainda estou no meu quarto. Dane-se, de poesia estou farto.




IMAGEM: O quarto De Van Gogh.

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